quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Reel Big Fish - Monkeys For Nothin' And The Chimps For Free (2007)

Para essa primeira crítica de CD de música, vou deixar claro que não sou expert em música, portanto posso usar termos e gêneros músicais errados para descrever minhas opiniões. Se quiserem me ajudar quando observarem algo errado, sintam-se à vontade. Ok?


1. Party Down
Música bem no estilo de abertura de CD do RBF, bem animada e engraçada, muito boa. Há momentos no qual a banda toca um trechinho da música em diversos estilos musicais, algo que achei bem divertido e me lembrou de uma música do CD ao vivo deles. (9/10)

2. Another F.U. Song
Aqui eles mandam todo mundo se fud*r, no bom sentido, é claro. Curta, rápida e divertida. (8/10)

3. Live Your Dream
Uma das minhas favoritas. A banda adota um estilo mais tranquilo em uma parte, sem muito "peso" (se isso faz algum sentido) nas notas, mas ainda com uma certa velocidade no ritmo. Uma parte mais punk rock é intercalada na música. Essa alternância do ska leve (será que pode ser chamado de reggae?) para o punk rock é o que me agrada bastante na música. (10/10)

4. My Imaginary Friend
Parece uma história de criança, mas sendo contada/cantada por um adulto, fica muito engraçada. Mistura ingenuidade com consciência, pois que ele admite que o amigo imaginário não existia mesmo (viram como é infantil o tema abordado?). (8/10)

5. Slow Down
Reggaezinho bem bacana, e olha que reggae não é meu forte. (8/10)

6. The New Version Of You
Outra favorita, e é outra que alterna parte ska (mais animado do que na "Live Your Dream") com parte punk rock. Gosto da bateria nessa música. (9/10)

7. Will The Revolution Come?
Novamente um reggae tranquilão, mas termina aumentando a velocidade e virando um punk rock. Portanto é um reggae ao meu estilo. (7/10)

8. Another Day In Paradise
Uma versão ska da famosa música do Phil Collins do começo dos anos 90. Muito boa. Dá vontade de sair tocando um trumpete. (10/10)

9. Everybody's Drunk
Não sou muito fã dessa, muitas vezes pulo para a próxima faixa. O que não quer dizer que é não é uma música legal. Seu ritmo é bem lento, aumentando um pouco no refrão que repete o título da música. Mas o conteúdo é muito engraçado, principalmente ao final, que possui uma pequena paródia de "We're Not Gonna Take It", alterando para "We're all gonna get drunk" e em seguida há uma voz de um "personagem" fazendo papel de chato contando que ele não está bêbado e que está lá para dirigir o carro para todos os outros. (7/10)

10. Please Don't Tell Her I Have A Girlfriend
Bem devagarzinha, inclusive os argumentos da música anterior valem para essa. A letra é um tanto engraçada (e verdadeira, pois se encaixa no perfil de alguns amigos), mas não é para ouvir a qualquer hora, tanto que eu passo para a próxima faixa muitas vezes. (7/10)

11. Way Back
Uma palavra boa para definir essa música é "simples". É mais um reggae. A melodia é bem tranquila e a letra não é complexa. Concluindo, é gostosa de se ouvir. (7/10)

12. Hate You

13. Call You

14. Why Do All Girls Think They're Fat?

15. I'm Her Man
Essas 4 estão juntas pois são versões novas de músicas antigas (do CD "Everything Sucks"). Boas escolhas e ficaram muito boas (e divertidas) sendo tocadas nessa fase mais experiente e de melhor produção da banda. Parece um presente para os que são realmente fã da banda. (8/10)

16. Til I Hit The Ground
Música doida, maluca de verdade. Creio que todos (ou quase todos) os integrantes da banda cantem junto de maneira deseperada e feliz, parecendo até um carnaval (hahaha, criei essa associação só agora, depois de já ter escutado muitas vezes). Por isso é muito engraçada e da até vontade de se desesperar de maneira alegre e cantar junto com o som. (9/10)

17. Cannibal
Possivelmente minha predileta do CD. A letra é estranha, de certa forma bizarra, mas o fato de eu gostar da música não vem da letra. A palavra do título é repetida várias vezes no que eu acho que é o refrão, portanto não é algo complexo, fazendo até com que eu me sinta bobo por gostar da música. O início calminho, o tom "épico" e de despedida do álbum são possivelmente os ingredientes que a fazem uma ótima música no meu conceito. (10/10)

No final das contas...
Como puderam ler várias vezes nas descrições das músicas: é muito divertido! Algumas pessoas podem sentir falta das músicas de ritmo mais acelerado e do tom sarcástico dos CDs anteriores, mas mesmo com esse estilo diferente (é sempre bom variar) do conjunto de músicas, o CD é ótimo. Recomendado até para quem não conhece ou diz não gostar desse gênero de música. (9/10)

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Velho velho ditado: Relembrar é viver

Antes de mais nada, vamos relembrar o detalhe de que a altura de Dennis "The Worm" Rodman é de 6'7" (2.01 m), ou seja, muito menor que muito marmanjo dominado por ele no garrafão. E o melhor de tudo é que suas médias são capazes de fazer qualquer Yao Ming chorar (mesmo desconsiderando a diferença de altura ser quase um pé, ou uma régua de 30cm).

Relembrem, clicando no link abaixo, a temporada mais monstruosa em termos de rebotes (18.7 rpg) de Dennis Rodman, em sua penúltima temporada jogando pelo Detroit Pistons.

Dennis Rodman 1991-92 Game Log

Esse site mostra uma lista de todos os jogos dele nessa temporada de 91-92, incluindo seu career high de 34 rebotes.

Se dissecarmos esses 34 rebotes, perceberemos que ele obteve mais ofensivos (18) do que defensivos (16). Incrível, pois como sabemos, rebotes defensivos costumam ser mais comuns e numerosos. Sempre que os aficionados por basquete notam um resultado individual acima do normal em rebotes, logo se pensa que o jogador conseguiu tantos rebotes por ter participado de um daqueles lances onde vários jogadores ficam dando os chamados "tapinhas" pra cima até que a bola caia na cesta ou saia de perto da mesma. Pensar dessa forma é não dar valor para esse tipo de jogada. Apesar dos jogadores não adquirirem a posse da bola, é algo dificil pular mais que os outros jogadores e alcançá-la, quanto mais quando os pulos ocorrem repetidas vezes, no qual o desgaste é muito alto. A simples reflexão sobre esses números impressionantes de rebotes do Rodman nos permite entender a razão dos famosos tapinhas serem contados como rebotes.

Nessa partida dos 34 rebotes, ele acertou 4 de 15 tentativas de arremesso. Péssimo aproveitamento, concordo, mas não é isso que vamos observar. O número importante é o total de arremessos tentados. Lembrando que os tapinhas ofensivos são contados como rebote ofensivo e como tentativa de arremesso. A partir de agora vamos pensar no improvável e com exagero: pode ter ocorrido no máximo 15 tapinhas, isso se todos os seus arremessos foram realmente essas tentativas de jogar a bola pra dentro da cesta após um companheiro do time errar um arremesso. Eu não acredito que todas suas tentivas de arremesso foram dessa forma, mas mesmo se foram, sobrariam 3 rebotes ofensivos pra somar com os 16 defensivos e podemos dizer com toda certeza que pelo menos 19 rebotes ele dominou a bola sozinho, sem tapinha nem nada. Que tal isso como definição pra "monstro do garrafão"?

Hoje assisti um antigo DVD que documenta o início da carreira de Kobre Bryant (até o primeiro título com o Lakers). A histórias que foram contadas me fizeram querer saber mais sobre os primeiros jogos de Kobe estatisticamente. Para isso, fui ao Basketball-Reference.com e matei minha curiosidade depois de bastante olhar e clicar. De repente eu estava observando a carreira de ninguem menos que Earvin "Magic" Johnson e resolvi ver o box score do último jogo dele contra o Jordan e foi aí com seus 23 rebotes que Rodman me chamou a atenção e me fez querer relembrar e me maravilhar com seus números espetaculares.

O ciclo dessa história se completa quando reparei que nesse DVD sobre o Kobe Bryant, há um pouco da discussão sobre Kobe ser o herdeiro do Jordan (ou Heir Jordan - trocadilho com Air Jordan) e um dos "cartolas" afirma que Jordan nunca teve um pivô como Shaq. Ou seja, Kobe não pode ser comparado com Jordan para ele. Os mais críticos podem dizer ainda que agora Kobe teve sua chance de provar que podia ser como Jordan e falhou, pois teve o time para ele, com Phil Jackson e uma boa imitação de Pippen em Lamar Odom.

E é aí que chegamos no ponto principal: e Dennis Rodman? Cadê a imitação dele? Luke Walton? Não, Luke é mais uma espécie de Pippen. Kwame? Bynum? Talvez num futuro distante. Turiaf? Talvez se estivesse jogando na França.

Sim, estou desrespeitando esses jogadores, apesar de gostar deles, mas isso é para mostrar como Rodman sempre foi subestimado e ainda não recebe o devido reconhecimento. O que temos atualmente parecido com Rodman é o Ben Wallace, portanto imaginemos que o Lakers pudesse ter o Big Ben (esquecendo salary cap e o fato dele estar confortáel agora no Bulls). Que tal um time com Bryant, Odom e Big Ben? Tem mais cara de título, não? Para nada dar errado, basta preencher o elenco com role players decentes (Walton, Turiaf e até Brown são bons pra isso) e uma pequena dose de veteranos.

Muito bem, consegui argumentar a favor do Kobe pelo fato de não haver um monstro dos rebotes, (ouvi alguém dizendo "Hanamichi Sakuragi"? haha, ele é o rei dos rebotes, mas é apenas um mangá) mas no primeiro tricampeonato de MJ não havia Rodman, e aí? Bom, não conheço bem o time do primeiro campeonato, mas parecia ser um time consistente de modo geral, observando os números.

Na temporada 2005-06, o Lakers tinha defeitos mas parecia ter estabelecido uma identidade chegando aos playoffs (para o qual não tinha se classificado no ano anterior que foi o primeiro de Kobe sem Shaq e Phil) e esteve há um passo de avançar para o segundo round. Faltou tranquilidade e experiência ao time, pois permitir um rebote ofensivo nos momentos cruciais de um jogo a um time como o Suns demonstra a inexperiência devido à pouca idade dos jogadores.

No ano seguinte não houve mudança significativa no time e na reedição do primeiro round, o Suns não teve dificuldades, já que eles sim tiveram uma grande adição (Stoudemire). Mas não foi só isso. Houve lesões que atrapalharam Kwame Brown que foi importante no ano anterior. Outro jogador que provou fundamental na quase-vitória ano anterior, Smush Parker, se desentendeu com Phil Jackson e nunca mais foi o mesmo (na verdade antes de aparecer sobre esse desentendimento, Parker não produzia mais da mesma maneira). Com Kwame Brown limitado por lesão, Lakers não tinha muitas opções para a frontcourt, tendo Bynum e Turiaf pra pivô e alternando Odom e Walton de ala-pivô. Com isso o time teve uma média baixa de altura, o que não combinava com o estilo do jogo e também tornou fácil para o Suns combater com seu time já de jogadores mais baixos.

Portanto, a chave da eterna discussão de se KB24 é realmente herdeiro de MJ23, é RODMAN (e o fato dele ser eternamente underrated).

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Rayman Raving Rabbids


A primeira impressão ao ver que esse seria um dos títulos disponíveis no lançamento do Wii, pensei: "ok, um jogo de plataforma 3D". Só depois de um tempo que fui olhar realmente do que se tratava o jogo e para minha surpresa, não era o que eu pensava. RRR é um party game. Hmmm, interessante. Como gosto de jogos multiplayer e as críticas foram favoráveis, a aquisição do jogo em questão foi feita.

O humor dos coelhos é a grande atração e está presente desde a tela de abertura, em vídeos abertos após realizar certos objetivos e nas cenas de história do modo principal do jogo. Esse modo principal é para apenas um jogador e nele é necessário jogar cada mini-game sequencialmente para abri-los no modo multiplayer.

O fato de boa parte dos minigames não ser realmente multiplayer (cada um joga um round separadamente e a pontuação é comparada em seguida) fere no valor geral do jogo, mas não o suficiente para que se deixe de querer tê-lo.

Os mini-games de música e de tiro (estilo Virtua Cop, House of the Dead) são apenas para no máximo 2 jogadores, mesmo assim são os mais marcantes.

Se você tem o Wii e quer um jogo multiplayer engraçado e original, leve esse. Evite-o nas versões de PS2, PC e X360.