segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Dairantou Smash Brothers X (Wii)


Ontem, depois de uma baita epopéia (precisei me desdobrar e quebrar a cuca pra atingir o objetivo, utilizando todos meus conhecimentos tecnológicos), joguei o novo Smash Bros. pela primeira vez. Para entender a ansiedade e o comprometimento, basta dizer que mal assisti o jogo das estrelas da NBA.

O terceiro jogo da série chama-se Dairantou Smash Brothers X no japão (Super Smash Bros. Brawl nos EUA), e é tudo aquilo que foi esperado, é muito bom e é uma das razões para se ter o Wii.

Claro, há pessoas que não veêm graça nesse jogo, mas é uma minoria. Aliás, sempre há pessoas que "torcem o nariz" para um jogo, por mais bem aclamado que seja pela crítica e pelas pessoas de modo geral. Isso se aplica a outros assuntos, como música, cinema, futebol... Mas isso é assunto para outro momento. Inclusive sinto que esse é um parágrafo inútil pela obviedade das afirmações, mas não quero apagá-lo pra não jogar este "esforço" fora.

O lançamento do jogo nos Estados Unidos é em 9 de Março. Portanto a versão em questão é a japonesa (graças ao videogame do Ike). Descobrir o significado dos items dos menus não foi tão complicado, mas foi divertido de qualquer maneira.

Um dos primeiros modos que vimos, de certa forma sem querer, foi o de observar uma partida na internet, na qual pode-se apostar moedas do jogo em quem você acredita que vencerá. O surpreendente é que não houve lag. O fato de ser um jogo entre apenas duas pessoas pode ter contribuído, mas ainda assim da pra ficar otimista quanto ao funcionamento online do jogo. Não foi possível jogarmos online pois não encontramos (lembrem-se: menus em japonês) como jogar cooperativamente e havia mais pessoas que logo juntariam-se a nós.

Em seguida, jogamos o modo principal: o multiplayer. Utilizamos controles de GameCube, que realmente são os mais adequados (apesar de não termos testado as outras opções à fundo). Muitas novidades (items, fases e, claro, personagens) foram observadas e praticamente todas tiveram respaldo positivo dos jogadores. As novas inclusões dão uma nova cara e um novo balanceamento ao jogo e alteram estratégias.

Participaram dessa primeira experiência com o jogo: Ike, Diogo, Bruninho, Yuri e Turtles.

Eu acredito que este seja um jogo amigável a novos jogadores e permite que um novato ganhe de quem joga há mais tempo. Há quem discorde. Mas para quem discorda, eu digo que concordo com essa discordância, pois isso não significa que um novato estará completamente em igualdade de condições com um veterano. O que temos que observar é que não é necessário decorar várias sequencias de botões. Basta experimentar por um curto tempo as simples combinações de direcional com um botão e ir evoluindo a partir desse ponto. Inicialmente, esse jogador inexperiente não saberá algumas técnicas avançadas (que não possuem comandos complicados também), mas será capaz de divertir-se e ter uma chance de vencer, sabendo o que está fazendo. Pois quando penso em um jogo de luta menos simples, lembro que em alguns deles é possível apertar todos os botões aleatoriamente e até ganhar, o que é de certa forma engraçado e alguns podem dizer que gostam assim (meu irmão por exemplo, no jogo Marvel Super Heroes vs. Street Fighter), mas não há como negar que é muito mais prazeroso tentar e realizar algo conscientemente.

Agora basta esperar mais chances de jogar quando o Ike nos permitir e aguardar o lançamento americano para poder entender tudo melhor e desfrutar do modo principal de single player.