quinta-feira, 29 de maio de 2008

Meu "desabafo" no last.fm


Agora há pouco escrevi uma mensagem no last.fm, no site sobre o Weezer. Não costumo escrever nesses locais públicos, pois, assim como na "vida real", não gosto de discussões sem fim. Como são milhares de pessoas acessando o site, sempre terá alguém que irá contrapor o que quer que seja escrito, e isso caracteriza uma discussão infinita.

Posso dizer que da percepção que tenho, sempre que qualquer banda lança um cd novo, ou mesmo apenas uma música nova, os ditos fãs aparecem em diversos lugares pela internet e escrevem sua opinião. Encontra-se todo tipo de opinião: os que gostaram muito, aqueles que simplesmente odiaram e querem que a banda volte ao estilo antigo ou "pendure as chuteiras" de vez, os que gostaram de uma ou outra música e os que gostaram de todas menos algumas. Ocasionalmente, a opinião é acompanhada de alguma argumentação sobre a possibilidade de a pessoa começar a gostar do cd com o tempo. Um termo utilizado para isso em inglês é "maybe it will grow on me".

Interessante é parar e pensar pelo lado contrário: e se eu fosse um cara que parte do pressuposto que tudo que aparece deve ser severamente criticado e que quem gosta de algo instantâneamente é uma pessoa que aceita muito facilmente, que quer aparecer por se denominar a maior fã de tal coisa (digo "coisa" porque isso se aplica não apenas para música, mas para filmes, jogos de video-game, etc.). Mas ao mesmo tempo, a argumentação que escrevi no last.fm, apesar de focar nas pessoas que criticam sem dar chance, também serve para quem adora ou idolatra rapidamente. Inclusive, enquanto escrevia esse texto aqui, uma pessoa respondeu à minha mensagem no last.fm e disse que concordava com o que coloquei, mas que ele se colocava no tipo oposto de pessoa: a que adora demais algo novo sem ter escrutinizado-o muito.

Não é muito correto uma pessoa concluir cedo demais que algo é uma obra de arte, que é um "clássico". Calma aí, algo moderno que já é clássico? Como assim? Sei que é apenas uma expressão, mas é um exagero de qualquer forma. E mesmo assim, acredito que esse caso é mais aceitável do que o contrário: se a pessoa que teve essa opinião exageradamente positiva começar a pensar que não era tão bom quanto pensava antes, não terá causado um dano como quando alguém transmite a idéia de que algo é ruim. Quando alguém espalha sua opinião negativa e precipitada, essa idéia costuma se espalhar e outros adotam o mesmo discurso e espalham para mais pessoas, chegando num momento que vira "moda" falar mal de algo. É possível que alguém seja contaminado pela negatividade antes de provar a novidade e, ou já experiencia com opinião formada, ou por ter espectativa baixa, acaba gostando (que é algo bom de certa forma).

Só para situar quem não é muito familiarizado com o Weezer (há 6 meses eu só tinha uma música deles, mas agora tenho quase tudo, posso me considerar um fã), o álbum "Pinkerton" foi lançado em 1996 e é o segundo lançamento da banda. Na época recebeu críticas negativas da imprensa e foi votado pelos leitores na tradicional revista Rolling Stone (dos Estados Unidos) como o pior disco do ano. Atualmente é tido como uma obra de arte, com a Rolling Stone inclusive fazendo uma nova análise e dando a nota máxima para o mesmo em 2004.

O álbum de estréia da banda é epônimo, mas é apelidado de "The Blue Album" por ter predominantemente a cor azul na capa. Foi lançado em 1994. Muitos fãs adoram dizer que este e Pinkerton são os melhores, ou que são os verdadeiros álbuns da banda e que o resto é ruim.

A seguir está o texto que coloquei no last.fm:

Pinkerton is a perfect example why we shouldn't worry about negative stuff about Red Album right now. I know, it's hard for a lot of people to wait to give an opinion. But maybe after hearing the album for some months (it doesn't need to be a lot, but somewhat frequently) you'll have a better perspective about it. Someday, out of nowhere, maybe you'll find yourself with an eagerness to hear a song, some songs, or maybe the entire Red Album. If this happens, it's because you let the songs sink in, or like everyone likes to say: they grew on you. The thing is, it's unfair and unrealistic to compare to albums that exist for more than 10 years with a new one. But in the end, there's also people (let me emphasize: not everyone do this) that hate on the new album just for the sake of hating, be it because it's trendy to do so or because criticizing makes you feel superior than people that like something. One more thing: no new stuff is able to compare with the nostalgia factor of old stuff.

Um usuário chamado "screenname" colocou em seguida:

yeah I agree completely with dudeko. Im the opposite though, as I usually tend to overrate albums when they're shiny and new.

Para o qual respondi:

Yeah screenname, this happens too. And I think I do this sometimes too. But we gotta try our best not to do this. In our case here, overrating Red Album is comparing it to Pinkerton and Blue Album. Maybe it is, who knows? I don't have this ability of instantly knowing when I hear something for such short time. Maybe there are people that can do this (experienced musicians or people born with this "gift"?), but there's so much people that tend to jump quickly to conclusions (with every band and other things, such as movies) that makes me wonder why there's always so much hate. I know there are a lot of answers and I can imagine 'em. And finally this makes me wonder why the hell I write useless (and maybe vague) arguments here. There's no point, right? Will I make a difference in someone's life with these words? Will I make someone at least think about it? Does it really matter? Oh man, I'm on a writing spree, I should stop now.

O texto atual foi escrito de maneira desordenada. Com eu escrevendo um parágrafo, parando, criando outro, voltando no primeiro, indo ao site responder a pessoa que concordou comigo e voltando aqui. Digo isso para me defender se algum dos parágrafos estiver fracamente argumentado. Acredito que dei uma boa pincelada nos vários aspectos que queria discutir. Se alguém quiser saber mais sobre o que penso de um determinado detalhe, é só falar comigo.

Não coloquei aqui o porquê desse "desabafo", mas para poupar palavras, já indico que no segundo texto em inglês acima eu falo exatamente disso no momento que é feita uma série de perguntas nas quais em algumas delas a resposta está na mesma.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Aprendendo como funciona o actionscript do flash





Mais um exemplo dos meus testes.
Estou vendo se consigo criar um jogo...
A idéia inicial é de fazer uma mistura de basquete com Worms.

Eu escrevi o código para:
- movimentar as bolas com o clique do mouse
- determinar a área permitida para movimentação das bolas
- diminuir a bola quando ela fosse para cima, parecendo assim que a mesma está se distanciando
- fazer uma bola estar ativa para ser movida pelo clique do mouse, enquanto a outra fica em repouso
- fazer com que se mude a bola ativa pressionando a barra de espaço
- mostrar qual é a bola ativa com um circulo vermelho piscando em volta da mesma

E desenhei essa quadra bonitinha também, hahahah.

Programar isso não é a coisa mais difícil do mundo, mas não é tão simples também.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Minha primeira animação em Flash





Hahahaha, eu achei engraçado.