Games, Hoops & Songs

sábado, 6 de março de 2010

Show do NOFX em 04/03/2010


Foi no Santana Hall, que tem nome de casa de show boa, mas é um muquifo na verdade.

Fiquei duas horas e meia na fila na rua. Uma chatisse sem fim, com direito a cheiro de cigarro, maconha e espetinho de gato. Aproveitei pra ficar observando os vendedores de bebida malandros que aproveitam o movimento. Me pergunto se não havia uma parceria da casa de shows com os vendedores pra que a fila se formasse e demorasse a entrar, para que dessa forma eles pudessem vender bastante. Digo isso pois quando passei pela entrada, não vi nada que explicasse a demora.

Ao entrar, me surpreendi com a quantidade de pessoas e com a falta de espaço. Era realmente muito pequeno para comportar tanta gente. A vantagem é que mesmo ficando ao fundo, não seria muito longe do palco.

Ao entrar, estavam fazendo o soundcheck. Pouco depois, a banda entrou no palco, com o vocalista/baixista Fat Mike apresentando um estilo peculiar de se vestir: uma camisa amarela toda aberta mostrando a barrigona que agora dá sentido ao apelido, óculos escuros e um chapéu meio cowboy/Indiana Jones. Ele trouxe também um copo de bebida (caipirinha?) com um canudinho, o qual ele colocou em um porta-copos acoplado no pedestal do microfone.

Estou sendo muito descritivo, não? Como será que posso contar as coisas mais interessantes de forma mais resumida? Como ninguém respondeu, vou ter que tentar fazer isso utilizando minha auto-percepção.

A banda adora falar com o público entre as músicas. A minha percepção foi de que Fat Mike estava fazendo bastante piadas de bom gosto, sem brincar de parecer ser cuzão, como é de se esperar dele. O único momento que ele se irritou foi quando foi atingido no rosto/olho por um chinelo e ameaçou diminuir o setlist se não parassem de fazer aquilo, mas mesmo nesse momento ele aproveitou pra brincar dizendo "quem é que vem de chinelo para um show punk?". Ri bastante das diversas piadas feitas pelos três (o baterista Smelly não entra pois ele é mais reservado e era difícil de vê-lo pois do ângulo que eu estava). Chegaram a cantar a música no qual repetem "Fuck The Kids" várias vezes trocando por "portuguese". Na música "Franco Un-American", Fat Mike trocou por "Franco South-American". Enfim, eles são capazes de entreter também além da música

Sobre a música, posso dizer que escolheram muitas ótimas músicas, muitas favoritas do público em geral e muitas favoritas minhas (que aparentemente nem sempre são as mesmas que todos gostam). Eu esperava que fizessem uma surpresa tocando uma parte da épica música "The Decline" (que está tocando agora no meu iTunes por um pouco de coincidência), mas não foi o que aconteceu e não reclamo pois eles fizeram isso no show de 2006, o qual estive presente. Não tenho de cor o setlist do show de anteontem, muito menos o do show de 4 anos atrás, mas tive a sensação de que dessa vez tocaram algumas músicas populares (Leave it Alone, It's My Job to Keep Punk Rock Elite, Drugs Are Good) que faltaram no show anterior, portanto, ponto positivo para eles.

A intenção deles é tocar o que os fãs querem (e o que eles gostam também), e não promover o mais novo álbum. Tocaram apenas duas do último disco, entitulado "Coaster" (We Called It America e My Orphan Year) e uma do EP lançado recentemente (a música e o EP se chamam "Cokie The Clown") que é uma favorita minha. Eles tocaram várias músicas reggae, que não são minhas favoritas, mas creio que isso seja uma prova de que tocam o que o público quer ouvir, além de servir para acalmar a galera que estava se agitando bastante e sofrendo com o calor intenso.

Não sou muito de comparar, mas a sociedade enfia esse tipo de pensamento em nossas cabeças, portanto comentarei sobre esse show em relação ao de 1 de Outubro 2006. O de 2006 foi o primeiro que fui, foi em uma casa de shows melhor (Credicard Hall), eu me soltei mais entrando nas rodinhas (mosh pit), além de terem tocado parte do The Decline e o guitarrista Eric Melvin ter ficado um tempo enorme ao final do show tocando o acordeon dele. Por todos esses motivos, ficou a sensação de que aquele foi melhor, no entanto, o show dessa semana foi muito bom também, valeu cada centavo e valeu até a demora na fila.

Como eu comecei a navegar pela Internet, esqueci sobre o que estava escrevendo e não to afim de ler tudo novamente, vou fechar o post por aqui.

A conclusão é que se NOFX voltar, estarei no show novamente. É sempre uma experiência diferente e divertida.

UPDATE: Vejam o vídeo oficial da música mais recente deles que citei no texto: Cokie The Clown [Official Video]

(Crédito: Foto do portal Terra)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

My Dinosaur Life - Motion City Soundtrack


Os garotos de Mineápolis estão... não. Não uso esse estilo (que parece) falso de escrever.

Vou buscar ser bem sucinto dessa vez.

Motion City Soundtrack é uma banda de pop-punk-rock famosa pela peculiaridade de possuir um sintetizador moog em grande parte das músicas e pelo cabelo doido do vocalista.

É a quarta obra de estúdio da banda e foi inteiramente produzido por Mark Hoppus (baixista do blink-182). Hoppus já havia produzido o segundo álbum da banda, o Commit This To Memory.

O novo álbum é bem formuláico: começa com uma música empolgante (Worker Bee), seguido de outras marcantes (Lifeless Ordinary, Disappear) e é dividido por uma calminha (Stand Too Close) bem no meio pra dar uma pausa, um respiro. Na segunda parte há mais músicas fortes (Pulp Fiction, Hysteria) no som, mas um pouco menos marcantes. As duas últimas músicas tem características perfeitas para finalizar o álbum. A penúltima (Skin and Bones) poderia ser uma última música, mas se fosse, daria uma sensação de faltar algo. A real última música (The Weakends) termina a obra muito bem, satisfazendo o ouvinte por completo.

Quando digo que é formuláico, não é com um sentido negativo. Funciona muito bem para a banda e realmente da a impressão de ser algo bem planejado e executado. É uma reprise do que já deu certo nos anteriores.

A música Hystory Lesson destoa do resto, poderia ter sido deixada de fora, e é mais uma que serve como uma pausa.

Veredicto: Muito bom o álbum. Não gosto de dar notas, mas é 8/10.

5 estrelas no iTunes: Disappear, Pulp Fiction, Hysteria, The Weakends.
4 estrelas no iTunes: Worker Bee, A Lifeless Ordinary, Her Words Destroyed My Planet, Delirium, @!#?@!, Skin and Bones.


Caramba, que foda que é escrever. Ainda mais quando se trata de dar uma opinião. Fazia mais de ano que eu não postava nada aqui. O bom é que ninguém deve ler isso, portanto servirá apenas como um bom exercício para mim.

É, não consegui ser sucinto. Better luck next time. Mas sei que ficou bem mais curto do que poderia ser. Na verdade talvez ficou de bom tamanho, mas é legal se criticar pra tentar melhorar e no fim fazer igual.

sábado, 29 de novembro de 2008

Bostonian Days - First week


Já estou há mais de uma semana aqui em Boston, MA.
Vou fazer um recap.

22/11 Sábado

- Pai me levou ao aeroporto Internacional de Guarulhos
- No escritório da Delta no aeroporto, pegamos o meu itinerário rapidamente e sem nenhum problema
- Check-in também fácil e rápido. Não estava muito nervoso, tanto que estava bem atento e percebi que um funcionário da Delta que faz as primeiras perguntas esqueceu de me devolver o papel com meu itinerário (eu só não soube como chamar esse papel na hora de pedir de volta, hehe)

23/11 Domingo

- Pedi frango ao invés de massa, pois não tinha comido nada de carne no sábado
- Assisti "Journey to the Center of Earth" no avião
- Joguei "Professor Layton and The Curious Village" (jogo q a Lú me emprestou) no DS
- Passou o filme "Mamma Mia", mas eu decidi não assistir
- Foi meio desconfortável para dormir, mesmo tendo duas poltronas para mim, mas consegui dormir bastante (em se tratando de avião), por ter seguido a dica do Lê de não beber coca-cola no jantar
- Me comportei bem na área de imigração em NY, pois fui tranquilo e firme nas minhas respostas, ao contrário de um jovem que foi na minha frente e estava se enrolando demais nas respostas e demorou bem mais para ser liberado do que eu
- Assisti um pouco de Jackass Number Two no meu iPod no vôo de NY para Boston. Fazia tempo que um filme não me fazia rir genuinamente.
- Lê veio de taxi para me buscar pois acordou atrasado
- Pegamos café com chocolate no Dunkin' Donuts do aeroporto
- Voltamos para seu apartamento usando o trêm/metro, chamado "Charlie"
- Para minha surpresa, LittleBigPlanet já havia sido comprado junto com o Banjo & Kazooie Nuts & Bolts que o Lê havia feito pre-order na Amazon para mim (para que eu pudesse ganhar a versão do Live Arcade do Banjo & Kazooie originaldo N64). Além do LBP, Lê comprou bluray do Speed Racer e do Wall-E!
- Fomos ao cinema assistir Madagascar Back 2 Africa. Só tinha algumas crianças adolescentes na sessão que fomos, e o filme foi divertido, nota 7.

24/11 Segunda-feira

- Fui sozinho de metrô até a região do lugar que o Lê trabalha para encontrá-lo e almoçarmos junto. O ponto de encontro foi a estátua do Samuel Adams (que é algum herói antigo daqui e dá nome a uma cerveja também).
- Almoçamos no Hard Rock Cafe junto com o Eric, um amigo do trabalho do Lê de origem chinesa. O cara é gente boa, fala bastante, mas não chega a ser chato por causa disso.
- Andei pelo Feneuil Hall, entrei em lojas como Gap, uma de esporte com muitas coisas do Celtics e a Newbury comics, que o Lê tinha me recomendado, mas eu não imaginei que fosse tão legal. Gostei dessa loja pois tem de tudo: quadrinhos, DVDs, CDs, camisetas e objetos variados relacionados a filmes, tv e música.
- A noite fomos em outra Newbury Comics para comprar coisas que eu tinha visto na primeira, e percebi que na Best Buy tudo era mais caro.

25/11 Terça-feira

- Dia muito chuvoso. Não saí sozinho durante a tarde.
- Fomos a um mall a noite usando o trem, no qual jantamos no Cheesecake Factory.
- Comprei um tênis legal da Puma, todo vermelho e preto e quadriculado.

26/11 Quarta-feira

- Assistimos lá no TD Banknorth Garden a Boston 119 x 111 Golden State. Foi um bom jogo. O Warriors batalhou, chegou a ficar na frente por cerca de 10 pontos, mas Boston sempre encontra um jeito de vencer, pois não se desespera, enquanto que o adversário, mesmo na frente, se desepera e começa a errar muito.

27/11 Quinta-feira

- Thanksgiving day. Fomos comemorar o dia na casa do Eric e sua esposa Amanda. Um amigo da Amanda também esteve lá.
- Uma boa refeição foi feita e servida pelo casal, com Peru sendo o principal, é claro.
- Vários jogos de futebol americano na tv. Eu até gosto de assistir NFL, mas quando começou a passar futebol americano da NCAA, eu fiquei de saco cheio. Até deu pra assistir um pouco de NBA, mas Washington estava jogando muito mal diante do Orlando, tornando o jogo sem graça para as outras pessoas que aparentemente não se interessam muito por basquete/NBA.

28/11 Sexta-feira

- Black Friday. Supostamente haveriam muitas promoções nas lojas, mas não vi nada de impressionante. Não sei se foi por não termos ido tão cedo (chegamos as 10am na BestBuy e as lojas abriam as 5am). Só nas lojas online tinha preços interessantes. E fizemos algumas aquisições nas mesmas.
- Comecei a me sentir doente antes de dormir, possivelmente por ter saido do Starbucks tomando um mocha quente e nao ter fechado o agasalho mais pesado.

29/11 Sábado

- Acordei doente.
- Almoçamos no restaurante bom de carne que o Lê falava toda hora. Era do lado do cinema Regal.
- Entramos na BestBuy perto desse restaurante e tinha Simpsons Game por 10 dolares. Eu sabia que era um jogo decente e tinha modo cooperativo. Por esse preço não tinha muito o que pensar.
- Compramos algumas encomendas na Apple Store.

30/11 Domingo

- Ainda meio doente.
- Fizemos um brunch legal, mas fiquei enjoado do omelete e guardei pra comer depois. Antes do omelete comi panquecas que eu queria há tanto tempo.
- Fomos de taxi até um daqueles centros de lojas que tem um estacionamento grande e várias lojas em volta. Na Target comprei umas roupas/pijamas, NBA 2K9 e Call of Duty World at War que estavam mais baratos.
- Almojantamos no Applebee's
- Voltamos pro apartamento com um negão que ofereceu taxi, mas o carro dele não estava identificado como sendo taxi e era um carro bem moderno e bacana. O motorista ligou o som dele e saiu com volume bem alto uma música que imaginei ser africana. Ele diminuiu o som, mas a música continuou, a qual era bem animada e lembrava músicas brasileiras, tipo aqueles sambas que tem umas mulheres no vocal de fundo cantando gritado.
- Retiramos todos CDs e DVDs do Lê das caixinhas para colocá-las em caixas para poder depois enviá-las por correio.

01/12 Segunda-feira

- Me sentindo melhor.
- Depois de pesquisar modestamente online, decidi a camera digital nova que eu queria. E a compramos na BestBuy e levamos de graça um SD card de 2 GB.
- Esperava mais do jogo entre Boston x Orlando, que terminou 107 a 88. No primeiro tempo Boston havia aberto uma boa vantagem, mas Orlando conseguiu voltar a apenas 2 pontos de diferença em boa parte por Rashard Lewis ter ficado "on fire".
- Utilizei a câmera nova durante o jogo e fiquei impressionado com a qualidade e percebi que fiz boa escolha.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Carta. Destino: futuro.

Oi Eduardo de 33 anos,

Quem lhe escreve é o Eduardo de 23 anos.
E aí? Como vão as coisas? Deve ser 2018 aí, se não me engano.
É um prazer imenso poder escrever para o senhor e a emoção é tanta que mal sei por onde começar. Há muitas coisas que desejo perguntar. São tantas que acredito ser benéfico listá-las:

-O apelido "dudek" ou "dudeko" ainda é utilizado quando pessoas se referem ao senhor?
-Gírias como "véio", "mano", "truta", "caraca" e "sussa" ainda são usadas?
-Ainda está ligado nos videogames? Se sim, os gráficos do PS3 ou Xbox 360 são um lixo comparado aos da geração atual sua? Existe algum tipo de sucessor do Wii? Internet deve ser parte essencial dos consoles, não?
-E a Internet de maneira geral? Já atinge todo tipo de aparelho eletônico? Da pra ligar o chuveiro usando o celular antes de chegar em casa ou coisa do tipo? Tem Internet na geladeira?
-Dá pra localizar um amigo a partir de um chip que foi implantado nele ou da pra pelo menos encontrá-lo pelo gps do celular ou coisa do tipo?
-Deixou de ouvir músicas consideradas pop-punk ou emo? Não me parece ser algo que combine com uma pessoa da sua idade. Mas é claro que eu, mais do que qualquer pessoa, entenda o quanto é legal pra você ouvir músicas desse estilo. Estou questionando mais pelo fato de que é possível que o tempo faça o seu gosto musical ser alterado.
-Kobe Bryant conseguiu ser campeão na NBA sem o Shaq, afinal?
-Lebron James ainda é dominante aos 33 anos? Greg Oden acabou atingindo as espectativas de ser o "next big thing"? OJ Mayo foi um Ricky Davis (lembra desse pereba? hahah) da vida, ou fez jus ao comentário do Kobe de que ele tinha "the whole package" assim que entrou na NBA?
-E aí? O senhor ainda pratica basquete com os amigos? E futebol?
-Como foi a copa de 2014? Conseguiu ir assistir algum jogo no Morumbi (foi nesse estádio mesmo, né?)? E o Brasil ainda é penta, é hexa, já é hepta ou levou as três próximas e se tornou octacampeão dominando a decada de 2010?
-Será que rolou olimpíadas no Rio em 2016? Acho que não, né?
-O Corinthians já esteve perto de um título na Libertadores há dez anos (ou 20 no seu caso). Com isso pergunto: o time conseguiu voltar a disputar Libertadores? E conseguiu ser campeão finalmente?
-Ainda há a discussão entre são paulinos e corinthianos sobre o mundial conquistado pelo Corinthians? Imagino que sim, pois é uma daquelas eternas discussões. Que espécie de são paulino não vai querer criar argumentos contra aquele primeiro torneio no qual os times europeus pareceram não demonstrar muito interesse?
-Ah! Essa pergunta é boa: a eterna promessa de um novo estádio para o Corinthians foi concretizada? Lembro de ver na revista placar umas imagens de projetos para o que seria chamado de "Corinthião" em 1990 e bolinha.

Não quero deixar essa leitura muito maçante e nem tomar muito do seu tempo. É claro que eu gostaria de saber mais coisas, mas quem sabe eu escreva futuramente uma outra carta para o senhor?

Beleza?
Aquele abraço, a gente se vê!

sábado, 26 de julho de 2008

Redesenho dos menus do Xbox360

Ou "Cópias também podem ser vistas por um lado positivo"


Eu gostei dessa novidade mostrada na E3 que aconteceu há quase duas semanas. E por minhas andanças pelos sites de notícias de videogames observei muitos comentando que a inclusão de avatares no 360 é uma cópia dos Miis (do Wii), ou até mesmo uma cópia do Home (serviço do PS3 que ainda não foi lançado).

O fato de haver alguns que observam semelhança com os Miis e de outros acharem que é igual à solução da Sony, demonstra que isso que a Microsoft está fazendo não é cópia. Ou melhor, pode ser até considerado como cópia, mas não deve ser visto como algo negativo.

Eu reforço essa opinião lembrando que o Yahoo!, por exemplo, tem há um bom tempo um sistema de criação de personagem para que o usuário seja representado por meio do mesmo (nos diversos serviços do site). Tenho certeza que não é o primeiro que fez isso.

Analogamente, a Nintendo projetou para o Nintendo 64 o primeiro controle com direcional analógico, em seguida a Sony fez um controle com dois analógicos para o Playstation e todos os consoles lançados em seguida possuiram essa propriedade. A mesma sequência aconteceu na adição de vibração nos controles (que ocorreu praticamente na mesma época).

O importante é perceber que quando as empresas fazem isso, estão também aperfeiçoando em cima do que foi copiado. Caso contrário, se de alguma forma ninguém copiasse ninguém, todo mundo perderia. Nenhum videogame, a não ser os da Nintendo, teria controle analógico ou com vibração no controle. Playstation 3 não poderia ter disco rígido pois o Xbox original foi o pioneiro. É uma idéia tão absurda que fica difícil imaginar como seria, pois a criação de um videogame novo poderia ser considerada cópia de quem criou o conceito de diversão eletrônica.

Há propriedades dos videogames que não costumam ser consideradas cópia, como por exemplo o uso da mídia DVD nos videogames. O PS2 foi o primeiro a ter e os videgames lançados em seguida seguiram seus passos. Ninguém fala nada pois é uma adição que parece natural, por ser uma tecnologia nova e eficiente. Por que a inclusão de avatares não pode ser tratada da mesma forma? Com avatares há a chance de haver uma arte diferente e usos diferentes, tornando assim, algo um pouco diferente daquilo do qual foi inspirado.

Uma cópia de verdade e bem negativa é o Chintendo Vii:


Apenas sugiro a todos que um esforço seja feito para não vermos qualquer e toda coisa pelo lado negativo.

domingo, 29 de junho de 2008

Dudekepic


When I was young
I used to do
Everything I
Was told to do.

But why the hell am I
Teling you
Stories of
My childhood?

Why not talk 'bout something weird?
I don't think so.
Talkin' bout something weird
is useless.

Alright
Let's start the song again
Ok

(Chorus of Metallica's Blackened plays)

Hey!
Wait a minute
Who put that shit in here?
Ok
From the top

That day I was really happy
I met, the girl of my dreams
She was, as beautiful I had dreamed
(And we lived happily ever after)

In other news
Something strange started to happen
It was something really serious
I didn't know what to do

But then everybody was happy
And, we started to feast
Drinking, and dancing
(Were the only thing/Was everything) we
had to do

And how's that for some piano rock?
How 'bout some guitar now?
Drums are always good, right?
Hit it!

I was walking down the park (down the park)
And I saw, lots of people (lots of people)
I felt, so small in this world (in this world)
In this world (in this fucking world)

How am I supposed to make it big?
There are a lot of people in front of me
But I don't care 'bout making it big, it big, it big
I just care about being happy
With the ones I care about

That's right you guys.
I love you all.
And I know, that everybody loves everybody.
But all the same, there's just so much hatred in this world.
It makes us lose hope.
But all hope is not lost.
We can turn things 'round.
You know how?
With the strength of our songs.

Can you help me?
Can you fucking help me now?

Can you help me? (I won't help you)
Can you help me? (I won't help you)
Can you help me? (I won't help you)
Please help me!
Can you help me? (I won't help you)
Can you help me? (I won't help you)
Can you help me? (I won't help you)
Please help me!

The things that you've done
You shouldn't have done
Now you're begging for help

You can pack up your things
Because you are
Going to rot in hell!

Pegue esta música em http://www.last.fm/music/Eduardo+Minarelli
Link direto para o mp3

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Meu "desabafo" no last.fm


Agora há pouco escrevi uma mensagem no last.fm, no site sobre o Weezer. Não costumo escrever nesses locais públicos, pois, assim como na "vida real", não gosto de discussões sem fim. Como são milhares de pessoas acessando o site, sempre terá alguém que irá contrapor o que quer que seja escrito, e isso caracteriza uma discussão infinita.

Posso dizer que da percepção que tenho, sempre que qualquer banda lança um cd novo, ou mesmo apenas uma música nova, os ditos fãs aparecem em diversos lugares pela internet e escrevem sua opinião. Encontra-se todo tipo de opinião: os que gostaram muito, aqueles que simplesmente odiaram e querem que a banda volte ao estilo antigo ou "pendure as chuteiras" de vez, os que gostaram de uma ou outra música e os que gostaram de todas menos algumas. Ocasionalmente, a opinião é acompanhada de alguma argumentação sobre a possibilidade de a pessoa começar a gostar do cd com o tempo. Um termo utilizado para isso em inglês é "maybe it will grow on me".

Interessante é parar e pensar pelo lado contrário: e se eu fosse um cara que parte do pressuposto que tudo que aparece deve ser severamente criticado e que quem gosta de algo instantâneamente é uma pessoa que aceita muito facilmente, que quer aparecer por se denominar a maior fã de tal coisa (digo "coisa" porque isso se aplica não apenas para música, mas para filmes, jogos de video-game, etc.). Mas ao mesmo tempo, a argumentação que escrevi no last.fm, apesar de focar nas pessoas que criticam sem dar chance, também serve para quem adora ou idolatra rapidamente. Inclusive, enquanto escrevia esse texto aqui, uma pessoa respondeu à minha mensagem no last.fm e disse que concordava com o que coloquei, mas que ele se colocava no tipo oposto de pessoa: a que adora demais algo novo sem ter escrutinizado-o muito.

Não é muito correto uma pessoa concluir cedo demais que algo é uma obra de arte, que é um "clássico". Calma aí, algo moderno que já é clássico? Como assim? Sei que é apenas uma expressão, mas é um exagero de qualquer forma. E mesmo assim, acredito que esse caso é mais aceitável do que o contrário: se a pessoa que teve essa opinião exageradamente positiva começar a pensar que não era tão bom quanto pensava antes, não terá causado um dano como quando alguém transmite a idéia de que algo é ruim. Quando alguém espalha sua opinião negativa e precipitada, essa idéia costuma se espalhar e outros adotam o mesmo discurso e espalham para mais pessoas, chegando num momento que vira "moda" falar mal de algo. É possível que alguém seja contaminado pela negatividade antes de provar a novidade e, ou já experiencia com opinião formada, ou por ter espectativa baixa, acaba gostando (que é algo bom de certa forma).

Só para situar quem não é muito familiarizado com o Weezer (há 6 meses eu só tinha uma música deles, mas agora tenho quase tudo, posso me considerar um fã), o álbum "Pinkerton" foi lançado em 1996 e é o segundo lançamento da banda. Na época recebeu críticas negativas da imprensa e foi votado pelos leitores na tradicional revista Rolling Stone (dos Estados Unidos) como o pior disco do ano. Atualmente é tido como uma obra de arte, com a Rolling Stone inclusive fazendo uma nova análise e dando a nota máxima para o mesmo em 2004.

O álbum de estréia da banda é epônimo, mas é apelidado de "The Blue Album" por ter predominantemente a cor azul na capa. Foi lançado em 1994. Muitos fãs adoram dizer que este e Pinkerton são os melhores, ou que são os verdadeiros álbuns da banda e que o resto é ruim.

A seguir está o texto que coloquei no last.fm:

Pinkerton is a perfect example why we shouldn't worry about negative stuff about Red Album right now. I know, it's hard for a lot of people to wait to give an opinion. But maybe after hearing the album for some months (it doesn't need to be a lot, but somewhat frequently) you'll have a better perspective about it. Someday, out of nowhere, maybe you'll find yourself with an eagerness to hear a song, some songs, or maybe the entire Red Album. If this happens, it's because you let the songs sink in, or like everyone likes to say: they grew on you. The thing is, it's unfair and unrealistic to compare to albums that exist for more than 10 years with a new one. But in the end, there's also people (let me emphasize: not everyone do this) that hate on the new album just for the sake of hating, be it because it's trendy to do so or because criticizing makes you feel superior than people that like something. One more thing: no new stuff is able to compare with the nostalgia factor of old stuff.

Um usuário chamado "screenname" colocou em seguida:

yeah I agree completely with dudeko. Im the opposite though, as I usually tend to overrate albums when they're shiny and new.

Para o qual respondi:

Yeah screenname, this happens too. And I think I do this sometimes too. But we gotta try our best not to do this. In our case here, overrating Red Album is comparing it to Pinkerton and Blue Album. Maybe it is, who knows? I don't have this ability of instantly knowing when I hear something for such short time. Maybe there are people that can do this (experienced musicians or people born with this "gift"?), but there's so much people that tend to jump quickly to conclusions (with every band and other things, such as movies) that makes me wonder why there's always so much hate. I know there are a lot of answers and I can imagine 'em. And finally this makes me wonder why the hell I write useless (and maybe vague) arguments here. There's no point, right? Will I make a difference in someone's life with these words? Will I make someone at least think about it? Does it really matter? Oh man, I'm on a writing spree, I should stop now.

O texto atual foi escrito de maneira desordenada. Com eu escrevendo um parágrafo, parando, criando outro, voltando no primeiro, indo ao site responder a pessoa que concordou comigo e voltando aqui. Digo isso para me defender se algum dos parágrafos estiver fracamente argumentado. Acredito que dei uma boa pincelada nos vários aspectos que queria discutir. Se alguém quiser saber mais sobre o que penso de um determinado detalhe, é só falar comigo.

Não coloquei aqui o porquê desse "desabafo", mas para poupar palavras, já indico que no segundo texto em inglês acima eu falo exatamente disso no momento que é feita uma série de perguntas nas quais em algumas delas a resposta está na mesma.